No vasto território de Mato Grosso, onde as distâncias são longas e os postos de gasolina escassos, a falta de sinal de telefonia é uma realidade. Isso afeta diretamente a vida de produtores, caminhoneiros, agrônomos e diversos profissionais que percorrem as rodovias estaduais e nacionais, especialmente durante a noite. Para esses trabalhadores, chegar a uma cidade onde o sinal 4G ou Wi-Fi alcança as áreas rurais significa um ganho significativo.
Um exemplo ocorreu no município de Água Boa, no Vale do Araguaia, onde duas fazendas vizinhas apresentaram produtividades distintas na safra 2022/23 devido ao acesso à internet. A Agropecuária Jerusalém, situada a 23 quilômetros da área conectada, obteve um acréscimo de 2,35 sacas por hectare em comparação com a safra anterior. Ao considerar os talhões cobertos por sinal 4G, houve um aumento de 3,15 sacas por hectare em relação à safra 2021/22.
No decorrer do ano safra, a empresa registrou um aumento geral de 18% na produtividade em comparação com o mesmo período do ano anterior. A conectividade permitiu a colheita de 12.925 toneladas de grãos, superando as 10.955 toneladas da safra anterior.
Por dentro da fazenda
Para atingir esse nível de produtividade, foi necessário um investimento de 1,4 milhão de reais, abrangendo antenas, manutenção, kit de telemetria para 10 máquinas agrícolas e consultoria para os projetos de conectividade ao longo de um ano. O agrônomo responsável, Felipe Zmijevski, destaca que atividades como preparo do solo, plantio, fertilização e pulverização já envolviam algum nível de tecnologia. A chegada da internet e das máquinas conectadas introduziu elementos como telemetria e monitoramento da frota.
A programação das máquinas agrícolas, a construção de históricos de mapas climáticos, operações digitais na colheita e o acompanhamento remoto da frota de tratores em tempo real tornaram-se possíveis com a chegada da internet, especialmente através de antenas 4G operando na frequência de 700 MHz.
Economia na ponta: em quanto tempo se paga o investimento em conectividade?
Além da eficiência aprimorada, a parceria entre produtor, agrônomo, montadora, concessionária e empresa de telefonia resulta em maior economia. A Agropecuária Jerusalém concluiu a colheita três dias antes do previsto, economizando 307 mil reais em combustível devido a uma redução de 25% no consumo por hectare em comparação com a safra 2021/22.
A viabilidade econômica do investimento em conectividade também é destacada. Se o acréscimo de produtividade atingir quatro sacas por hectare, a um preço de 135 reais por saca, o investimento de 1,4 milhão de reais pode ser recuperado em menos de um ano. Mesmo com um acréscimo de apenas uma saca por hectare, o retorno do investimento ocorre em 3,17 anos, trazendo benefícios além das fronteiras da fazenda, impactando positivamente a comunidade local, as estradas e as escolas.
"Mesmo se o produtor tiver apenas o incremento de uma saca por hectare, o payback é de 3,17 anos. São menos de três safras cheias e os benefícios vão além da porteira, tendo impacto social a todos que estão nos arredores, nas estradas, escolas, se beneficiando de um investimento pensado em ecossistema", diz Rodrigo Alandia, diretor da Case IH.
Soluções 4G/5G da Venko para o Campo Conectado
Uma rede privada 4G LTE montada pela Venko em uma fazenda permite uma melhor gestão dos seus recursos, sendo eles de maquinários, de insumos agrícolas ou humanos com as seguintes funcionalidades:
- Controle das aplicações que terão acesso à Internet;
- Monitoração das máquinas agrícolas e intervenção nos setups para aumento de desempenho e performance em real time;
- Suporte prioritário para o Agronegócio
- Acesso seguro à internet para os funcionários e famílias que moram na fazenda (Aldeia Digital);
- Gestão e segurança fim a fim.
A Venko fornece o Kit completo para que provedores ofereçam a solução ou fazendas a contratem diretamente, incluindo
- Arquitetura do Core
- Rádios e Atenas
- CPEs
- Assessoria e suporte do regulatório ao técnico.
Chame um de nossos especialistas no Whatsapp, clicando aqui.
Se preferir, saiba mais sobre a solução, aqui.
Fonte: Exame
Foto: Freepik
