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Termômetro da Inovação no Agro mapeia maturidade no setor

Termômetro da Inovação no Agro mapeia maturidade no setor

09 de dezembro, 2024

O agronegócio brasileiro está em plena transformação, com esforços contínuos de seus agentes para aprimorar práticas, soluções e a gestão do conhecimento. O Termômetro da Inovação Aberta no Agro, estudo realizado pela PwC, revela que 82% dos participantes estão presentes em ao menos um hub de inovação, enquanto 54% estão envolvidos em dois ou mais hubs. De acordo com Maurício Moraes, CEO do PwC Agtech Innovation e líder do setor de agronegócio na PwC Brasil, a pesquisa destaca a complexidade do ecossistema de inovação, evidenciando a necessidade de estratégias integradas para promover uma colaboração mais eficiente entre todos os envolvidos.

O estudo também mostra que 76% das empresas adotam práticas de inovação aberta, reconhecendo a importância de parcerias estratégicas para o crescimento do setor. Moraes complementa que hubs como o PwC Agtech Innovation atuam como facilitadores, conectando e aprimorando as interações no ecossistema. Além disso, o levantamento aponta a necessidade de ajustar as estratégias para integrar melhor as soluções inovadoras às demandas práticas do campo e fortalecer a sustentabilidade agrícola. Apesar do interesse em ampliar a colaboração com parceiros estratégicos – com 82% das empresas desejando fazer isso no futuro – apenas 38% se consideram preparadas para tal. A pesquisa ainda revela que 80% dos participantes esperam que seus grupos de inovação criem vínculos tanto internos quanto com parceiros externos, mas apenas 32% indicam que já estão efetivamente conectados. Além disso, 68% das empresas não conseguem identificar seus parceiros externos com facilidade, considerando esse objetivo como algo a ser alcançado no futuro.

Mercado Sementeiro: O papel da tecnologia no crescimento do setor

Em 2023, o mercado de sementes alcançou 300 milhões de toneladas no Brasil. Cássio Menezes, especialista no setor, destaca a importância da soja, que gerou R$ 24,5 bilhões em exportações, mas enfatiza que o crescimento do mercado depende de investimentos em genética, biotecnologia, agricultura de precisão e big data. Essas tecnologias são essenciais para otimizar a produção e melhorar a tomada de decisões no campo. O uso de sensores, drones e sistemas de análise preditiva está elevando a produtividade e permitindo uma gestão mais eficiente. No entanto, Menezes observa que, apesar dos avanços, o custo das tecnologias ainda representa um obstáculo para muitos no setor, o que exige a adaptação das ferramentas às necessidades específicas do mercado sementeiro.

Tokenização: Agtechs transformam o setor de commodities com blockchain

Recentemente, as agtechs Agrotoken e Polygon firmaram uma parceria estratégica para aplicar blockchain e tokenização ao setor de commodities. A colaboração visa desenvolver uma infraestrutura na rede Polygon Proof of Stake (PoS), garantindo maior escalabilidade, eficiência e segurança para o processo de tokenização de commodities. Além disso, a iniciativa busca expandir as oportunidades em finanças descentralizadas (DeFi) e tokenização de ativos do mundo real (RWA). O lançamento da Natural Resources Chain, associado à transição para o Polygon PoS, aumenta a segurança e eficiência das transações, criando um ecossistema mais transparente e sustentável para a gestão de ativos. O objetivo é impulsionar as operações comerciais dos agricultores e abrir novas possibilidades de investimento ao longo de toda a cadeia de valor.

Conectividade: A necessidade de mais cobertura 4G para o agro

Embora o setor agrícola brasileiro tenha uma perspectiva positiva para a safra 2024/2025, com um aumento esperado de mais de 8% na produção de grãos, especialistas indicam que o uso de tecnologias digitais poderia potencializar ainda mais esses números. Estudos realizados pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) apontam que a adoção de novas tecnologias pode elevar a produtividade agrícola em até 25% e reduzir os custos operacionais em até 20%. Contudo, para que isso aconteça, é necessário resolver o problema da conectividade nas zonas rurais.

ConectarAGRO: Atualização do Indicador de Conectividade Rural

Durante a Futurecom 2024, a ConectarAGRO, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), atualizou os números do Indicador de Conectividade Rural (ICR), que mensura a conectividade nas áreas rurais e remotas do Brasil. Em abril, a pesquisa indicava que apenas 19% da área agrícola no Brasil tinha cobertura 4G e 5G, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Esse percentual subiu para 23,8%. Além disso, o Índice de Conectividade Rural (ICR) por município aumentou de 0,45 para 0,6. Nos últimos seis meses, o número de imóveis rurais com cobertura 4G e 5G aumentou de 37% para 43,8%, destacando a evolução das telecomunicações nas regiões agrícolas do país.

Proteção do Agro Brasileiro

A Venko, como parte da iniciativa ConectarAGRO, oferece soluções personalizadas para garantir conectividade de alta qualidade nas áreas rurais com seu inovador kit 4G/5G. O kit é completo, abrangendo desde a Arquitetura do Core até os Rádios para Estações de Transmissão e CPEs internos e externos, projetados para atender às exigências do campo moderno de maneira eficiente e confiável.

Com as soluções da Venko, provedores podem oferecer planos de conectividade para fazendas, cooperativas e comunidades rurais, promovendo a comunicação entre os indivíduos e otimizando o desempenho das máquinas, o que resulta em maior eficiência na produção.

Saiba mais sobre essa solução clicando aqui.

Fonte: Dinheiro Rural

Imagem: Canva