Uma recente pesquisa do Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação) traz à tona uma realidade preocupante: mais da metade (57%) dos brasileiros ainda não desfrutam de um acesso pleno à internet. O estudo, intitulado "Conectividade Significativa: Proposta para Mediação e o Retrato da População no Brasil", lançado durante um seminário conduzido pelo NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), destaca que apenas 22% da população possui uma conectividade ampla e estável.
O termo "conectividade significativa" aborda não apenas a disponibilidade da conexão, mas também as habilidades digitais dos usuários. De maneira inédita, o estudo considera uma variedade de fatores individuais que impactam o acesso à internet, revelando que, apesar do percentual elevado de conexão, a qualidade ainda é insuficiente.
Para a avaliação da conectividade, foram definidos nove indicadores, sendo quatro deles relacionados a aspectos individuais. A escala estabelecida varia de 0 a 9, onde 0 indica que nenhum dos critérios foi atendido e 9 representa a cobertura total. Alarmantemente, aproximadamente 33% da população obteve pontuações de até 2 na escala, demonstrando uma falta significativa de conectividade. Adicionalmente, 48% dos brasileiros estão na faixa de 3 a 4 pontos, resultando em um total de 57% da população sem acesso qualificado à internet.
É crucial ressaltar que os números revelados pela pesquisa refletem uma realidade muitas vezes mascarada. O acesso mencionado não se limita à conexão por meio de planos básicos de celular, mas sim a uma internet de qualidade que permite a utilização de recursos contemporâneos, como streaming, jogos online e videochamadas.
Embora haja uma melhora gradativa ao longo dos anos, conforme indicado pela série histórica do TIC Domicílios, que acompanha o acesso há 19 anos, ainda há muito a ser feito. O acesso à internet aumentou em 50 pontos percentuais ao longo de 15 anos, mas mais de 16% da população brasileira permanece sem acesso à rede.
A disparidade entre as regiões do país também é evidente, com o Norte e o Nordeste apresentando os piores desempenhos. O Estado do Pará, por exemplo, tem apenas 7,5% da população com conectividade significativa. Em contraste, o Sul e o Sudeste mostram melhores índices, com 27% e 31% de suas populações desfrutando de acesso pleno, respectivamente.
Um dado intrigante revelado pelo estudo é que o melhor acesso à internet não é observado entre os jovens, como geralmente se imagina, mas sim entre os grupos etários com maior incidência no mercado de trabalho, especialmente aqueles com idades entre 25 e 44 anos.
Alta performance
Essa pesquisa destaca a necessidade urgente de aprimorar a infraestrutura de conectividade no Brasil. A Venko, pioneira em tecnologia XGS-PON, está na vanguarda desse esforço, sendo a primeira a homologar ONUs e HGUs XGS-PON no país.
Com centenas de acessos acima de 1Gbps já viabilizados, tanto no ambiente corporativo quanto residencial, incluindo a internet residencial de 5Gbps do cliente Naxi, a Venko continua liderando o caminho rumo a uma conectividade plena e de alta qualidade para todo.
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Fonte: Poder 360
Foto: Canva