Português Inglês

Cibersegurança vira prioridade com avanço do Agronegócio 4.0

Cibersegurança vira prioridade com avanço do Agronegócio 4.0

23 de outubro, 2025

O Agronegócio 4.0 transforma o campo em um ambiente altamente digitalizado, integrando sensores inteligentes, drones, plataformas em nuvem e máquinas autônomas ao ciclo produtivo. Hoje, a disponibilidade de alimentos depende tanto da tecnologia quanto das condições climáticas, expondo o setor a riscos cibernéticos crescentes.

Segundo a agência Food & Ag ISAC, especializada em monitoramento de ameaças digitais ao agronegócio, foram registrados 44 ataques de ransomware globalmente no segundo trimestre de 2025. Interrupções nesse contexto podem impactar prateleiras de supermercados, preços internacionais e a confiança do consumidor.

No Brasil, o agronegócio respondeu por 23,2% do PIB em 2024, abrangendo insumos, agroindústria, logística e serviços, o que reforça a necessidade de proteger tanto a produção física quanto a digital.

Por que o setor agrícola é alvo de ciberataques

A Agricultura 4.0 depende de soluções de Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial, monitoramento climático e colheitadeiras conectadas, segundo estudo da PWC (2025). Atualmente, 45% das empresas agrícolas brasileiras utilizam IoT, acima da média nacional de 9%, e 36% aplicam inteligência artificial.

Essa digitalização traz eficiência inédita, mas também amplia a superfície de ataque. Sem proteção adequada, sistemas vitais, como plataformas de gestão agrícola, irrigação automatizada e logística de exportação, podem ser interrompidos, gerando prejuízos operacionais e financeiros. O Food & Ag ISAC identificou 26 grupos de ransomware ativos globalmente, focados no roubo de credenciais e em ataques direcionados ao setor.

Estratégias essenciais de proteção digital

Especialistas destacam que a cibersegurança deve ser parte integrante da produção agrícola. Entre as práticas recomendadas estão: separar redes corporativas das operacionais, proteger acessos remotos com autenticação multifator, manter rotinas de backup confiáveis, desenvolver planos de resposta a incidentes e realizar simulações periódicas.

Adoção de padrões internacionais como ISO 27001 e o framework NIST, bem como auditorias independentes, ajudam a validar a resiliência das operações. Essas medidas reduzem o risco de que um ataque em um ponto comprometa toda a cadeia produtiva, mantendo a confiança de parceiros e consumidores.

Segurança digital garante produtividade e continuidade da produção

Investir em cibersegurança é garantir a continuidade da produção e a segurança alimentar. Medidas robustas permitem ao Brasil preservar sua posição de potência agrícola em um cenário cada vez mais conectado e vulnerável.

Soluções digitais avançadas fortalecem o agronegócio

Para enfrentar os desafios do Agro 4.0, empresas brasileiras ampliam investimentos em tecnologias de proteção digital. A Venko oferece soluções especialmente voltadas para ISPs e provedores regionais, garantindo estabilidade e segurança das redes utilizadas pelo setor. Entre as ferramentas disponíveis estão firewalls de última geração, CGNATs, SD-WAN e redes baseadas em Software Defined Perimeter e Zero Trust Network, que combinam segmentação, criptografia e detecção de anomalias.

Para operações mais complexas, a Venko também disponibiliza NDR e XDR, permitindo monitoramento em tempo real e respostas rápidas a incidentes. Essas soluções conectam a proteção digital diretamente à produtividade do agronegócio, assegurando que a tecnologia que sustenta a Agricultura 4.0 esteja protegida e operando sem interrupções.

Em um cenário cada vez mais digital, a cibersegurança deixou de ser um diferencial e se tornou condição essencial para a continuidade e crescimento do agronegócio brasileiro.

Quer alcançar a máxima proteção da sua rede? Saiba como clicando aqui.

Fonte: Portal do Agronegócio

Imagem: Canva