Como parte de seu projeto de arquitetura de rede simplificada, a Vivo está implementando um sistema de roteamento desagregado para redes móveis (DCSG, ou Disaggregated Cell Site Gateway) no Brasil.
O anúncio foi feito pela Telefónica, empresa-mãe da operadora brasileira. Segundo comunicado, o DCSG vai permitir à Vivo implementar o serviço móvel 5G em todo o país, "com total liberdade" para construir uma rede de ligação desagregada (Open RAN), e neutro do ponto de vista do fornecedor.
“A nova solução DCSG fornecerá a flexibilidade de desenvolvimento de recursos baseados em software, bem como o desempenho e economia de switches”, disse Átila Branco, diretor de planejamento de rede da Vivo. "O modelo desagregado e independente do fornecedor nos permitirá escolher software e hardware sem restrições, porque queremos atender aos requisitos de capacidade, latência e confiabilidade de 5G."
A especificação da solução foi definida no âmbito do Telecom Infra Project (TIP) e também contou com o auxílio de outras operadoras brasileiras. No que diz respeito ao Grupo Telefónica, o DCSG já é comercializado na Europa.
O Projeto Telecom Infra foi formado em 2016 como uma metodologia colaborativa e focada em engenharia para construir e implantar infra-estrutura de rede global de telecomunicações, com o objetivo de permitir acesso global para todos.
Assim como vimos noticiando neste fórum, a desagregação, os códigos abertos e os projetos colaborativos são a nova realidade no desenvolvimento de conectividade no mundo.
Na Venko Networks, temos algumas orientações centradas em crenças muito fortes na liberdade de escolha, padrões abertos, desagregação entre hardware e funções virtualizadas de rede, e protagonismo do software nas soluções de networking.
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