Diante das inúmeras tecnologias que envolvem as áreas de TI e Telecom, acreditamos que boa parte dos profissionais referentes a esses setores está à vontade e domina todas as terminologias do mercado. Por exemplo, alguns buzzes do momento são SDN, SD-WAN, NFV, dentre outros. Assim, o que já é comentado pela mídia e nas ofertas de fabricantes e provedores de serviço sugerem que os profissionais do mercado de TI entendem completamente os fundamentos dessas tecnologias, como a abstração das redes físicas (Underlay) em redes virtualizadas (Overlay). Contudo, perguntas como “afinal, SD-WAN é nuvem?” são ouvidas com frequência.
A resposta para essa pergunta é “não”, apesar de essa tecnologia também poder ser respectiva à nuvem. Em uma tradicional implementação, mesmo que não haja nada em uma companhia relacionado à nuvem, seja privada ou de serviços em nuvem pública, a empresa também pode usar SD-WAN para implementar software de gestão e orquestração e CPEs (equipamento de borda) em suas filiais.
Assim, é possível que diversos benefícios sejam obtidos pelo uso dessa tecnologia, como a instalação “zero-touch”, ou seja, que necessite de o mínimo de interferência para que seja ativada em uma filial; segurança, com serviços de firewall nativos e criptografados; e com políticas de distribuição de tráfego, bem como uma série de soluções de visibilidade e gestão. Isso fará com que tudo seja ágil, visível e seguro por toda a rede. Nesse sentido, até mesmo serviços em nuvem, como por exemplo, o ERPs e armazenamento, podem ter os acessos melhorados.
Vale ressaltar que, caso a empresa utilize serviços em nuvem (em grande escala), onde os provedores que suportam servidores, de forma parcial ou integral, sejam AWS ou Azure, a instalação de CPEs SD-WAN virtuais proporciona que as infraestruturas se comportem com seus próprios data centers, o que desencadeia várias vantagens de conectividade SD-WAN diretamente aos serviços em nuvem. Nessa situação, uma instância de CPE virtual é instalada no site desses provedores, fazendo com que todo o local seja direcionado para a rede corporativa, com segurança e todos os benefícios de controle da conectividade controlados como se fossem mais um ambiente da empresa. Assim, o serviço em nuvem fica ligado ao ambiente da própria companhia. Dessa forma, as políticas de gestão de conectividade também se conectam a eles.
Além disso, uma empresa pode admitir CSP (Provedores de Serviços em Nuvem, “Cloud Services Providers”) também para a sua própria rede de longa distância. Através de sua própria infraestrutura, esses provedores podem fornecer, gerenciar ou orquestrar serviços de conectividade para redes de longa distância no formato de assinatura de prestação de serviços, além da possibilidade de oferecer ferramentas de gestão para o auto provisionamento e análise da saúde de rede, bem como dos serviços de manutenção e suporte ao cliente.
Dessa forma, o SD-WAN pode ser tratado integralmente como um serviço em nuvem e, em suma, com os atributos necessários para garantir a agilidade aos negócios de cada empresa. Isso faz com que empresas que tenham preferência por contratos por Opex (ou seja, quando o SLA é a maneira principal de gerir o serviço) sejam favorecidas.
Portanto, podemos dizer que a tecnologia SD-WAN pode ser instalada não somente no modelo Capex (compra de ativos), em que os recursos de rede pertencem a propriedade e gestão da companhia, não sendo necessário a utilização de serviços em nuvem, como também na contratação de todo o serviço via CSP, com a gestão por meio de contrato de SLA, reduzindo custos e ganhando agilidade.
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Fonte: Infra News Telecom
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