As redes neutras trazem grandes benefícios em termos de conectividade, sendo forte aliadas para a implementação de fibra ótica e tecnologias emergentes, como o 5G.
Em virtude da acelerada transformação digital que o segmento de telecomunicações tem enfrentado nos últimos anos, o setor tem experimentado um grande crescimento no consumo de fibra ótica. Por isso, as previsões dos integrantes do mercado são otimistas: esse aumento continuará com tendência de alta.
Por outro lado, em todo o mundo, as estratégias de economia colaborativa estão crescendo cada vez mais. Fala-se de uma economia baseada em redes distribuídas e comunidades conectadas para potencializar investimentos e resultados, o que já vem sendo vivenciado por muitas indústrias tradicionais.
É assim que as redes de acesso aberto, também chamadas de redes neutras, surgem na indústria. Isso ajuda a colher os benefícios da economia de compartilhamento criando uma única rede de alto desempenho, composta por provedores de rede e usuários públicos e privados.
Essa topologia de rede pode exigir mais fibras ópticas dentro do tronco e cabos de distribuição do que os tradicionais, pois também podem estar preparadas para outras tecnologias emergentes como o 5G, além de possuir a vantagem direta de minimizar o investimento e o risco que as empresas devem assumir, uma vez que é compartilhado.
Como eles funcionam?
As redes neutras são um sistema viário digital de alto desempenho. As redes de acesso aberto separam e segmentam serviços diferenciados de forma física e lógica. São acessíveis indistintamente a qualquer operador que deles necessite, podendo ser utilizados vários simultaneamente de forma que esses recursos sejam otimizados, além de permitir a interligação em um único ponto.
Em suma, estas redes estendem-se através de uma plataforma de fibra óptica até ao cliente e viabilizam a ligação de vários serviços à mesma rede, tais como: vídeo, telefonia fixa, internet, vídeo vigilância, botão de pânico, células de telefonia móvel, e-learning, telemedicina, dentre outros.
O dono de uma rede neutra não é exatamente um provedor de serviços. Mesmo no modelo comercial de acesso aberto, não é necessária a participação do governo ou a propriedade da rede: algumas redes privadas podem operar e operam nesse modelo.
Dessa forma, o proprietário da rede fornece transporte local para vários provedores de serviços independentes. Por sua vez, cada um deles oferece múltiplas soluções, com diferentes variantes e a preços competitivos, aos seus próprios clientes.
Algumas das principais vantagens das redes de acesso aberto são: a alta qualidade de serviço, o aumento de desempenho, a redução da latência para determinados serviços, a garantia de que cada provedor tem a largura de banda necessária para fornecer o nível esperado aos seus clientes, a liberdade de escolha de um ou mais prestadores e o crescimento ordenado e uma utilização mais racional do espaço público, uma vez que é construída uma única rede de dispersão, o que reduz a contaminação ambiental e visual, evitando a multiplicação de redes troncais e uma aumento da colocação de postes nas ruas.
Mas as redes neutras são principalmente benéficas para o cliente final, devido à disponibilidade dos operadores que podem optar por contratar o seu serviço. Dessa forma, os provedores podem otimizar seus recursos e focar sua atenção em oferecer mais e melhores serviços ao usuário.
A exploração de todo este potencial ainda é incipiente no Brasil e outros atores tendem a contribuir para a maximização do uso e das possibilidades pelso provedores, seja em equipamentos, seja em soluções de projetos. Muitas novidades estão a caminho e nós lhe convidamos a acompanhar a Venko e sua tradição de trazer inovação e vanguarda para o mercado.
Fonte: Assessoria Venko Network com informações de Prensario TI Latin America
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