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Qual o papel da SD-WAN na oferta de serviços 5G com segurança?

09 de novembro, 2022

Segundo o Relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall, nos primeiros seis meses de 2022, o Brasil sofreu quase 20 milhões de tentativas de ransomware, o que coloca o país na segunda colocação dos maiores alvos de cibercriminosos do mundo – fez com que os desafios de segurança se tornassem uma preocupação do C-Level.

Por esse motivo, vemos que, hoje, no Brasil, os ISPs (Internet Service Providers, Provedores de Serviços de Internet) buscam investir para, de forma orgânica ou por meio de fusões e aquisições, passarem a oferecer serviços gerenciados de segurança a seus clientes.

O objetivo é agregar à oferta de links de telecomunicações com o que há de mais avançado em soluções e serviços de cibersegurança.

De acordo com a pesquisa de 2021 do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC), atualmente, o Brasil possui 15.000 ISPs, sendo um grupo heterogêneo.

Todavia, em geral, o setor vive um período de consolidação de mercado, com o surgimento de gigantes regionais. Essas empresas, além de atuarem assiduamente no segmento B2B, ampliam, cada vez mais, suas ofertas neste ramo.

Vale lembrar que os principais ISPs brasileiros foram integrantes do primeiro leilão da rede 5G e se dispõem para oferecer um portfólio de serviços que vai muito além do mero link.

Diante deste cenários, os líderes desses ISPs enxergam na chegada do 5G uma grande oportunidade de alavanca do crescimento desse setor, podendo alinhar a tecnologia com inúmeras outras soluções, agregando desempenho e segurança cibernética em uma só solução.

Bilhões de conexões 5G implicam no aumento do número de vulnerabilidades

Outro ponto que corrobora o aumento no número de vulnerabilidades é o fato de a rede 5G ser mais distribuída do que nunca (computação de borda), totalmente wireless, Software Defined (definida por software) e virtualizada, com uma fluidez de cargas e funções nunca vista antes no mercado de telecomunicações.

Conforme levantamento do IDC, até 2023, existirão 1.01 bilhão de conexões 5G (mobile, IoT, OT e IT) mundialmente.

Dessa forma, pode-se afirmar que, onde há aumento da infraestrutura digital, há também aumento da superfície de ataque.

Nem todos os provedores de serviços de telecomunicações estão conseguindo acompanhar essa transformação.

Em outro estudo, desta vez da AT&T, é estimado que, de 1.000 líderes de segurança de operadoras no planeta, apenas 9% consideram-se prontos para oferecer ao mercado serviços 5G seguros, com inteligência para detectar e bloquear anomalias.

Um dos principais objetivos que as empresas devem estar atentas é sobre a proteção dos dados que trafegam nas novas redes definidas por software, tanto de seus clientes quanto de si mesmas.

Diante deste quadro, entram as soluções SD-WAN (Software Defined Wide Area Network, ou rede distribuída definida por software, em português). Essa tecnologia vem sendo adotada e reconhecida como padrão para corporações que buscam explorar a rede 5G – pois oferecem gestão e segurança para múltiplas redes WAN, de forma centralizada.

A importância do SD-WAN na oferta de serviços 5G com segurança

Por vezes, as organizações buscam utilizar a SD-WAN para substituir o uso de links dedicados como o serviço MPLS (Multi-Protocol Label Switching, Comutação de Rótulos Multiprotocolo) por conexões de Internet tradicional.

As redes definidas por software determinam qual é o melhor caminho dentro das redes e da Internet, maximizando o desempenho através de conexões como internet dedicada, banda larga, 4G ou 5G nos vários formatos de nuvem (privada, publica, híbrida).

Esse plano diminui consideravelmente os gastos com Telecom, todavia, também pode aumentar a vulnerabilidade do ambiente a ataques.

Por isso, é crucial que o ISP com perfil de MSSP dissemine uma nova visão sobre a SD-WAN, explicando a seus clientes a importância da escolha ideal de uma rede definida por software que atende não somente o quesito performance, mas também a cibersegurança.

Uma SD-WAN segura atua 24×7, checando o tráfego tanto do ISP/MSSP – algo fundamental para entregar links limpos aos usuários. Isso é fundado pelas bases de dados globais sobre ameaças.

Além disso, é crucial que seja investigado detalhadamente todo o tráfego um dos métodos mais eficazes é o uso de soluções de sandbox para “abrir” arquivos ou mensagens anormais em um ambiente controlado.

A engenhosidade das cibercriminosos faz com que as soluções de SD-WAN com recursos de inspeção profunda de memória ocorram em tempo real. Dessa forma, a análise da rede pode ocorrer em camadas profundas do ambiente digital.

A soma desses recursos permite que a SD-WAN verifique todo o tráfego sem fio dentro e fora da rede em milissegundos, detectando e bloqueando com precisão ameaças de malware e intrusões.

Vivemos um momento de profunda mudanças digital

ISPs passam a atuar como MSSPs; redes da quinta geração em conectividade buscam ampliar a infraestrutura digital do Brasil.

O uso estratégico da inteligência SD-WAN resulta na proteção para as empresas, bem como fomentam um caminho de crescimento para os provedores de serviços gerenciados de segurança do Brasil.

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Fonte: Assessoria Venko Networks com informações de Crypto ID.

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