Um estudo sobre os principais grupos que sofreram ataques cibernéticos entre julho e setembro de 2022 demonstrou que o setor de saúde foi o mais visado por ataques de ransomware. No pódio dos que mais sofreram com este problema, estão os provedores de internet e o setor financeiro, em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
No Brasil, os ataques cibernéticos registraram alta de 37%, enquanto no mundo, o número aumentou 28%.
No setor de saúde, a cada 42 organizações, uma foi impactada por ransomware. Isso resultou em um aumento de 5% em relação a 2021. De acordo com a avaliação da categoria, os grupos de ransomware focaram em hospitais devido à intensa pressão que as empresas possuem para atender às demandas, sendo muito sensíveis a sequestros de sistema, por exemplo.
Dentre os provedores de internet, uma em cada 43 organizações foi afetada, ficando em segundo lugar entre as mais atacadas e também sendo muito demandantes de seus sistemas e redes no ar para seguir operando. Já o setor financeiro, que tradicionalmente sofre ataques físicos e virtuais, apresentou alta de 17%. De 49 corporações deste tipo, uma sofreu interferência de ransomware.
O varejo foi o setor que obteve o maior crescimento de ataques, majorando o volume em 39% na comparação com o terceiro trimestre de 2021.
No geral, o levantamento expõe que o número de ataques deste tipo caiu 8% em todo mundo em razão da escolha de outro métodos de ataques por hackers, como botnets e hacktivismo. Todavia, o ransomware ainda se mantém como um dos principais perigos às instituição em virtude de seu poder em causar grandes interrupções nos sistemas.
O estudo foi realizado pelos pesquisados da Check Point Software.
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Fonte: Assessoria Venko Networks com informações de Abranet
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