De acordo com uma pesquisa realizada pela Mavenir, em parceria com a Mobile World Live, 94% das operadoras de redes móveis têm planos de implementar o Open RAN durante os próximos cinco anos. Além disso, 78% das operadoras entrevistadas relataram que já estão migrando para a nuvem nativa, enquanto apenas 22% estão cautelosas em relação a esta mudança.
As operadoras mantém o intuito de migrar para soluções 100% baseadas em software para automatizar mais funções de rede, uma vez que 98% dos executivos entrevistados entendem a importância da virtualização e as têm no seu radar de atuação. Igualmente, a mesma taxa são daquelas que estão considerando arquiteturas abertas ou a abertura de suas redes.
Para realizar o levantamento, as empresas consideraram dados quantitativos do entendimento das operadoras globais de pequeno, médio e grande porte sobre inovações tecnológicas, como virtualização, arquiteturas abertas, redes nativas de nuvem e automatização de rede. Com isso, a pesquisa mantém o intuito de popularizar as informações, além de destacar a importância de investir nesses processos que podem trazer diversas vantagens para a sociedade..
A metodologia da pesquisa inspirou-se na divisão equilibrada entre operadoras com mais de US$ 10 bilhões de receitas anuais e as com possuem receita menores a US$ 10 bilhões. Além disso, a representação geográfica foi integrada por executivos de operadoras Europeias, que detinham 29%; Asiáticas, com 29%; e de Norte Americanas, representadas por 24%. Ademais, o restante foi dividido por integrantes de toda a América do Sul, África e o Oriente Médio.
O estudo buscou compreender o motivo pelos quais as operadoras estão aderindo aos processos de implementação de arquiteturas abertas, como o Open RAN. Também, a pesquisa visa entender o porquê das teles móveis estão adotando procedimentos de virtualização e automatização de rede.
Em suma, a maioria dos executivos entrevistados consideram essas inovações como caminhos naturais e essenciais a ser seguidos pelas empresas daqui em diante, uma vez que, além de estarem impactando positivamente a sociedade com soluções tecnológicas inovadoras, as operadoras conseguem, através da adoção dessas tecnologias, otimizar custos e garantir flexibilidade nos processos, com a possibilidade de gerenciar a rede com um conjunto de ferramentas de automação.
Tendência global e a nova era da virtualização
Projetos e iniciativas de desagregação de software e hardware expandem-se com intensidade global em uma tendência sem volta e não restrita apenas a telefonia.
No acesso FTTx, o VOLTHA™ é um projeto de código aberto para criar uma abstração de hardware para equipamentos de acesso de banda larga. Apoia o princípio de multivendor, desagregado, “qualquer acesso de banda larga como serviço”.
O VOLTHA atualmente fornece um sistema de gerenciamento e controle GPON comum e independente de fornecedor, para um conjunto de dispositivos de hardware PON de caixa branca e específicos do fornecedor.
Com a próxima introdução de Perfis de Tecnologia de Acesso, o VOLTHA também suportará outras tecnologias de acesso como EPON, NG-PON2 e G.Fast. Em sua interface northbound, o VOLTHA abstrai a rede PON para aparecer como um switch Ethernet programável para um controlador SDN. Em sua interface souhbound, o VOLTHA se comunica com dispositivos de hardware PON usando protocolos específicos do fornecedor por meio de adaptadores OLT e ONU.
A Venko tem orientações centradas em crenças muito fortes na liberdade de escolha, padrões abertos, desagregação entre hardware e funções virtualizadas de rede, e protagonismo do software nas soluções de networking.
Somos entusiastas da inovação, da flexibilidade e da liberdade de escolha como motores de um ecossistema vibrante que proporcione o cliente racionalização do investimento, foco nas suas necessidades específicas, escalabilidade e colaboração.
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Fonte: Assessoria Venko Networks com informações de Convergência Digital
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