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SD-WAN e cibersegurança: dois lados da mesma moeda

03 de junho, 2022

De acordo com um levantamento sobre o 5G realizado pela IDC Brasil, a maior parte das empresas quer, a partir da implantação da tecnologia, resolver situações complicadas e os problemas causados pela falta de conectividade tradicional. O estudo foi denominado como “Futuro da Conectividade do Consumidor na América Latina” e entrevistou mais de 192 empresas da região – destas, 52 eram do Brasil, todas com mais de 100 funcionários.

Segundo Luciano Saboia, gerente de telecomunicações do IDC Brasil, o estudo foi realizado “para vermos o uso efetivo do 5G no dia a dia do negócio".

Além disso, o gerente informou que o estudo demonstrou que 43% das corporações querem utilizar o 5G para fazer a migração do IP MPLS para as redes definidas por software, também conhecidas como SD-WANs. Igualmente, o levantamento indicou que as operadoras precisam observar na sua comunicação também uma aproximação com os negócios para além do consumidor final, abordando problemas enfrentados por indústrias, agronegócio, empresas em localidades remotas, etc.

"Muitos colocam que as operadoras ainda estão falando do 5G como venda de conectividade, o que não vai trazer a rentabilidade esperada. O 5G é transformador. No 5G, a estrela são os casos de uso, as operadoras fazem parte de um ecossistema, ao lado dos integradores de sistemas, fornecedores de redes, de dispositivos", observa Saboia.

O gerente também salientou sobre o discurso das teles junto aos clientes, uma vez que as companhias poderiam focar em outros aspectos além de links e dados velozes. "Falta falar de retorno do investimento. As teles estenderam suas ações para negócios de cloud, big data, analytics, mas precisam se comunicar melhor com o cliente, isso ficou muito claro no estudo", ressalta Luciano Saboia.

Ademais, o levantamento da IDC Brasil apontou críticas em relação ao cronograma do 5G no Brasil feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo a pesquisadora, as empresas entendem que esse calendário focou mais em relação ao consumidor do que nos interesses do negócios, como nas áreas de manufatura, mineração, agronegócio e turismo. "Faltou um olhar ao B2B, quando boa parte diz que o 5G será B2B first. O cidadão é relevante, mas ele quer conectividade. As empresas vão mudar a forma de fazer negócio", finalizou o executivo.

Há, portanto, um flanco enorme de desenvolvimento do 5G, em uma carência identificada e apontada por empreendedores, o que trará oportunidades especialmente para os provedores regionais, espera-se, uma vez que as operadoras tendem, em princípio, como se viu com a fibra, não cubir uma série de regiões mais afastadas, mas que já anseiam pelo 5G para aplicações específicas ou mesmo concetividade.

Preparar-se para este cenário, seja com soluções consultivas ou equipamentos, será fundamental para determinar quem sairá na frente no atendimento da demanda posta.

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Fonte: Assessoria Venko Networks com informações de Convergência Digital

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