O Brasil enfrenta uma escalada preocupante de ataques cibernéticos que expõem vulnerabilidades estruturais na proteção de dados. Em julho, mais de 11 milhões de chaves Pix foram comprometidas após um vazamento de informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Poucos dias antes, o Banco Central já havia confirmado violações em duas instituições financeiras autorizadas.
Os episódios não são isolados e revelam um padrão recorrente. A maioria das empresas ainda concentra investimentos em barreiras de proteção, como firewalls e sistemas de detecção de intrusão, mas falha em preparar estratégias eficazes de recuperação. Sem planos de contingência, backups atualizados ou protocolos de gestão confiáveis, incidentes que poderiam ser controlados acabam se transformando em crises graves.
Especialistas defendem que a cibersegurança precisa deixar de ser tratada como função secundária da tecnologia da informação e ocupar espaço estratégico nas decisões de negócios. A falta de uma cultura organizacional voltada à proteção de dados coloca em risco não apenas a continuidade das operações, mas também a reputação e a competitividade das empresas.
Embora a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tenha representado um avanço, ainda faltam diretrizes técnicas robustas e fiscalização mais rígida, sobretudo em setores críticos como saúde, finanças e serviços públicos. Em países da União Europeia e nos Estados Unidos, falhas graves costumam gerar responsabilização direta de executivos e sanções severas, cenário distante da realidade brasileira.
Mercado investe em soluções avançadas
O crescimento das ameaças virtuais impulsionou a busca por tecnologias de proteção mais sofisticadas. A Venko, por exemplo, desenvolve soluções voltadas para ISPs e provedores regionais, com foco na estabilidade e na segurança das redes.
Entre as ferramentas oferecidas estão Software Defined Perimeter, Zero Trust Network, firewalls de última geração, CGNATs e SD-WAN, que combina segmentação, criptografia e detecção de anomalias. Para ambientes digitais mais complexos, a empresa também disponibiliza plataformas como NDR e XDR, que permitem monitoramento em tempo real e respostas rápidas a incidentes.
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Fonte: Convergência Digital
Imagem: Canva